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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

INFORMES 8º GBM/CBMAP/VJ

Defesa Civil Estadual intensifica esforços no combate ao chikungunya
SD BM Karla Samara
karlasamara_ap@yahoo.com.br
Da Redação - Agência Amapá

Desde outubro do ano passado, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) está atuando na situação de emergência em Oiapoque que foi provocada pelo surto da febre chikungunya. A Cedec, em parceria e cooperação com instituições e órgãos públicos, vem desenvolvendo várias ações preventivas dentro da Operação Chikungunya.
A primeira iniciativa foi a ativação de uma barreira sanitária, localizada na Polícia Rodoviária Federal, na BR-156, distante cerca de 9 Km da cidade. Bombeiros Militares e soldados do Exército Brasileiro realizam a vistoria em veículos e fazem a aplicação de inseticida. A barreira sanitária visa impedir que o vetor da febre chikungunya, o mosquito Aedes Aegypti, saia de Oiapoque transmitindo o vírus dessa doença para populações de outros municípios.
Além disso, a barreira sanitária faz a identificação e cadastro de pessoas que estão saindo de Oiapoque com os sintomas da doença e o local de destino. Esses dados são informados para a Coordenadoria Estadual de Vigilância em Saúde (CVS), o órgão é responsável por tomar as medidas de bloqueio do vetor no município onde o suposto portador irá se instalar. Até o dia 13 deste mês, 23.452 veículos foram abordados pela Operação chikungunya.

Paralelo a isso, está acontecendo também a instalação de Mosquiteiros Impregnados de Longa Duração (MILD), nas residências da área urbana e rural do município. Esta frente de trabalho vem sendo desenvolvida pelo efetivo do 7º Grupamento Bombeiro Militar e agentes de endemias de Oiapoque. De acordo com o último levantamento estatístico, realizado no início desta semana, 4.451 mosquiteiros foram instalados em 1.384 residências.
Outra ação preventiva é a limpeza leve e pesada de logradouros públicos, desenvolvida pela prefeitura de Oiapoque, em parceria com a Cedec e Secretaria Estadual de Transporte, que cedeu um caminhão e uma retroescavadeira. Além disso, com o intuito de contribuir para a redução dos mosquitos Aedes Aegypti, bombeiros militares que atuam na Cedec e agentes de endemias estão realizando a aplicação da termonebulização, conhecido por fumacê, e ultra baixo volume (UBV) costal e veicular.

"Nós também estamos coordenando a coleta de dados sobre a febre chikungunya, que está sendo desenvolvida de forma prática pelos agentes comunitários de saúde. Eles realizam as notificações domiciliares durante o trabalho de visita às residências dos munícipes. Todas as informações levantadas estão sendo inseridas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)", destacou o comandante da Operação Chikungunya em Oiapoque, tenente BM Helton.

Segundo Helton, em 2015 foi tomada outra medida importante, a instituição de um fórum permanente de discussão que acontecerá semanalmente na Câmara de Vereadores de Oiapoque. "O objetivo é reunir lideranças comunitárias, gestores públicos do município e do Estado para que haja o repasse de informações e todos entendam a gravidade da situação, e possam de alguma forma sugerir meios de contribuir com o trabalho desenvolvido pela Defesa Civil", informou ocomandante da operação.

"De acordo com a última atualização do Sistema de Informação e Agravos de Notificação (Sinan), realizada no dia 23 de dezembro de 2014, foram notificados 1.428 alertas de chikungunya. Desse total, 1.313 foram confirmados, 111 foram descartados e 4 notificações foram consideradas suspeitas. Em Oiapoque, a maior incidência de notificação é nos bairros Centro, Nova Esperança e Planalto, com 347, 346 e 325 casos notificados, respectivamente", informou o secretário-executivo da Cedec, tenente coronel BM Veríssimo.

Simultaneamente as ações desenvolvidas em Oiapoque, a Cedec também está atuando nos demais municípios do Estado. Um trabalho preventivo com limpeza de logradouros, orientação de moradores e busca ativa de criadouros com a eliminação de larvas do mosquito Aedes Aegypti está sendo desenvolvido nos bairros com maior índice de notificações de casos de dengue, segundo dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti - LIRAa.
Os pacientes que já estão sendo acompanhados em outros municípios, a Cedec trata como casos importados, porque são originários de Oiapoque. Em Macapá existem 73 pacientes importados, em Santana são 2 pessoas nesta situação, em Porto Grande e em Ferreira Gomes existe apenas 1 paciente.

Na última sexta-feira, 16, foi confirmado o primeiro caso de febre chikungunya em um morador do bairro Infraero II, ou seja, originário de Macapá. Um dia antes da confirmação desse caso, 15, o bairro Infraero II, junto com o Infraero I e Brasil Novo, todos na Zona Note de Macapá, foram os que apresentaram maior índice de infestação do vetor da doença, segundo o resultado do LIRAa. O levantamento também apontou que os criadouros predominantes em Macapá são: lixo e outros resíduos sólidos (47%), pneus (20,6%) e depósitos de água ao nível do solo (18,6%).

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